sábado, junho 09, 2007

Malacaxeta

Incrível como, caído ali, escapolido ali, bem estive. Virado de bruço.
Com o mar em cima de mim, refletido daquela terra longe.
Estava ali, na praia de cimento. Sem cal, mas com cal de cimento. Cal de verniz. Cal de tinta.
A cal.
O tesão pela brincadeira, pelo vento. Pelo quero-te-longe de mim.
Perto dos amigos, do sanduíche. Longe da moral, da boa-vizinhança. Da passeata.
Não sei aonde isso pára. Como isso se para. Como pára. Como vai parar.
Só sei que esqueci.

Um comentário:

Anônimo disse...

e não pára nem no esquecimento?