domingo, dezembro 31, 2006
domingo, dezembro 24, 2006
Literatura de espasmo
I
Caiu de novo. Aquele pingo, no toco do nariz.
Não deve existir tédio e esse tipo de coisa mesmo. Cabeça vazia.
A cabeça, só estava latejando, em busca do que encher.
Sentou. Abriu o livro. Pensou nas pessoas que ele tentava enganar, naquele exato momento.
Um monte. De palavras e pontos e espaços em branco.
E era pra lá que ele olhava. Para o infinito do branco.
O branco repetitivo, dum repetitismo nada acadêmico de Letras.
Tudo poderia ter alcançado esse nível de abstração de umbigo. A universalidade do umbigo.
A não ser pela garota que vinha de lá. 'mvinha.
"Não sente aqui. Não sente aqui. Sente aqui."
Pensou uma única vez. Dividida por três.
Sentou.
"Vai dizer que cigarro não dá pose?"
Antes fosse, emposeador. Se não fosse mais um pensamento encruzilhado. Do tipo, corrente de fuga.
O problema era outro.
O branco do livro, a garota e o diabo vestindo jeans.
No caso, ela era o diabo vestindo jeans. E, de sapatilha vermelha.
Era uma coisa. Uma mania. Reparar nos pés das pessoas.
Enfim.
Um olho no peixe, outro no. Diabos!
Não conseguia se concentrar naquela continuidade, tão linear. Não era com ele. Não é comigo.
Não era com ele.
_ Como chama o livro?
Era com ele. E só poderia ficar pior se, por acaso, ela notasse que não saira da página cinqüenta-e-seis.
Há 20 minutos.
_ É. O Siciliano. Mário Puzo.
Ele também não queria usar de rótulos para ter de explicar quem diabos era Mário Puzo.
Não. Não. Esse tipo de coisa é "Smoke on the water" demais.
Sucinto.
A sorte é que ela caiu em sua sucinteza.
E isto foi anti-paradigma.
O silêncio foi uma rasteira no ego, na verdade.
Ficou com a nuca daquele jeito. Tensa.
Ameaçou roer a unha. A unha maior, do dedo maior. Aquele de mandar as pessoas se fuderem.
Acalmou-se. Soltou um foda-se interior. Quase baixinho.
56.
Caiu de novo.
Caiu de novo. Aquele pingo, no toco do nariz.
Não deve existir tédio e esse tipo de coisa mesmo. Cabeça vazia.
A cabeça, só estava latejando, em busca do que encher.
Sentou. Abriu o livro. Pensou nas pessoas que ele tentava enganar, naquele exato momento.
Um monte. De palavras e pontos e espaços em branco.
E era pra lá que ele olhava. Para o infinito do branco.
O branco repetitivo, dum repetitismo nada acadêmico de Letras.
Tudo poderia ter alcançado esse nível de abstração de umbigo. A universalidade do umbigo.
A não ser pela garota que vinha de lá. 'mvinha.
"Não sente aqui. Não sente aqui. Sente aqui."
Pensou uma única vez. Dividida por três.
Sentou.
"Vai dizer que cigarro não dá pose?"
Antes fosse, emposeador. Se não fosse mais um pensamento encruzilhado. Do tipo, corrente de fuga.
O problema era outro.
O branco do livro, a garota e o diabo vestindo jeans.
No caso, ela era o diabo vestindo jeans. E, de sapatilha vermelha.
Era uma coisa. Uma mania. Reparar nos pés das pessoas.
Enfim.
Um olho no peixe, outro no. Diabos!
Não conseguia se concentrar naquela continuidade, tão linear. Não era com ele. Não é comigo.
Não era com ele.
_ Como chama o livro?
Era com ele. E só poderia ficar pior se, por acaso, ela notasse que não saira da página cinqüenta-e-seis.
Há 20 minutos.
_ É. O Siciliano. Mário Puzo.
Ele também não queria usar de rótulos para ter de explicar quem diabos era Mário Puzo.
Não. Não. Esse tipo de coisa é "Smoke on the water" demais.
Sucinto.
A sorte é que ela caiu em sua sucinteza.
E isto foi anti-paradigma.
O silêncio foi uma rasteira no ego, na verdade.
Ficou com a nuca daquele jeito. Tensa.
Ameaçou roer a unha. A unha maior, do dedo maior. Aquele de mandar as pessoas se fuderem.
Acalmou-se. Soltou um foda-se interior. Quase baixinho.
56.
Caiu de novo.
sexta-feira, dezembro 22, 2006
quinta-feira, dezembro 21, 2006
Sociedade Anônima
Olha. Eu vou reler esse maldito texto novamente. E vou. Estou segurando apenas o primeiro dedo, o indicador, para trás.
Recomece a contar sua vida a partir de. Agoras.
Tinha um pêneu. Uma Brasília. Digo, uma Variant. Bonina.
Eu esqueci o outro nome para essa cor.
Eu lembrei.
Eu vivi. De novo.
Recomece a contar sua vida a partir de. Agoras.
Tinha um pêneu. Uma Brasília. Digo, uma Variant. Bonina.
Eu esqueci o outro nome para essa cor.
Eu lembrei.
Eu vivi. De novo.
Obrigado, do verbo forçado
Você me aparenta tão sagaz. Fugaz. Miliuma.
Bate tem vez, desbate, tem outras.
Eu disse diz-que-me-diz. Mas, é porque não se adjetiva tudo isso.
Porque, isso tudo é tão tão.
Submetido.
Falta um pouco de imprevisibilidade nisso tudo.
Na verdade, eu só quero lembrar de seu aniversário e voltar para meu mundinho.
Bate tem vez, desbate, tem outras.
Eu disse diz-que-me-diz. Mas, é porque não se adjetiva tudo isso.
Porque, isso tudo é tão tão.
Submetido.
Falta um pouco de imprevisibilidade nisso tudo.
Na verdade, eu só quero lembrar de seu aniversário e voltar para meu mundinho.
Fuckênroll
baby, ... please don´t say "be happy".
baby, ... please don´t say "be stronger".
say "fuck"!
baby, ... please don´t say "be stronger".
say "fuck"!
ha!
"Era uma vez um rapaz que tinha boas notas no colégio, nunca pegava recuperação, estudava um ou dois dias antes das provas e assim mesmo se dava bem. Aí ele entrou pra faculdade e... bumm!! Uma reprovação ali, outra aqui, e o pobre bom aluno nunca mais foi o mesmo. Identificou-se com a história? É bem provável que sim..."
O Resistor.
O Resistor.
quinta-feira, dezembro 14, 2006
Mulheres de vozes roucas
Agora ela roda a saia.
Ela faz pose. Faz bico.
Faz o diabo a quatro.
Agora ela está completamente convicta de si.
E nem precisa mais daquela tal boca.
Ela faz pose. Faz bico.
Faz o diabo a quatro.
Agora ela está completamente convicta de si.
E nem precisa mais daquela tal boca.
domingo, dezembro 10, 2006
Tziu
Você pode até dizer que seu umbigo é maior, mais feio ou mais deformado.
Mas, você não vai dizer.
E, vai deixar de usar seu único argumento.
Mas, você não vai dizer.
E, vai deixar de usar seu único argumento.
Zarabatana
Tinha um monte de papel amassado, vermelho.
Um cd do The Cure.
E nem era Uma e uma.
Quero dizer, não perguntei pra ninguém.
Um cd do The Cure.
E nem era Uma e uma.
Quero dizer, não perguntei pra ninguém.
Plim
Uai. Acabou-se? Escafedeu-se?
Vamos dar uma chance para a sinceridade.
Uma única chance para aquela maldita pré-disposição.
Você não gosta de joguinhos para computador.
Você não gosta de defender no futebol.
Você não quer da sua vida um monte de números.
Você não quer viver o futuro.
Ê, você, lamenta por seus amigos não vangloriarem tanto o passado quanto você.
Vamos dar uma chance para a sinceridade.
Uma única chance para aquela maldita pré-disposição.
Você não gosta de joguinhos para computador.
Você não gosta de defender no futebol.
Você não quer da sua vida um monte de números.
Você não quer viver o futuro.
Ê, você, lamenta por seus amigos não vangloriarem tanto o passado quanto você.
Pow
eu amo seus priscillismos.e suas letras vermelhas.e suas letras da cor que forem.no dia que for.após uns ontens que foram.após cada amanhã revivido.sorrindo na minha imaginação.obrigado, pelo tudo e pelos todos.
"
no meu quarto você encontra:
oras....que pergunta!
"
"
no meu quarto você encontra:
oras....que pergunta!
"
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