terça-feira, fevereiro 20, 2007

Garoto-Esfíncter

Que barriga grande, de curva. Desquebrante demais da conta. De dar vontade de falar mal.
Um mal de século, coisa de nêgo mau.
Me endiabro de não lhe entender, de querer e não conseguir ser como aquela escritora que falou denso.
Ou aquela que falou, maria-homem como só de cabelos curtos, e não daquele jeito meio Marisa Monte.
Que afirmou sua originalidade da forma mais sensacional, já nos ensinada.
Putismo de primeiro grau.É onda. É parisismo. O bem do nosso século.
Falar de si mesmo, achar isso bonito, pular essa e achar mais bonito ainda.
Imagina você sendo entrevistado? Que lindo. Falar de você mesmo.
Sorrir e achar sua excentricidade um máximo.
Se pula.
Pula-se. Escolhe.
Ele, de nome grande, alemão-meio, nome de touro da Disney.
Corno manso, desajeitado. Falável. Nem quer saber da vida. E muito menos da flexibilidade dela.
Agora, ela, de roupas até agradáveis, de boca esporrante, quer mesmo é do outro.
Do minino de ouro.
Quer o mundo, faz marmita por esse mundo. Só pra ele.
Ele, bem longe do mundo e da Linha Amarela.

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